21 de maio de 2009

Cefalometria


Cefalometria é a ciência que, metodologicamente, estuda as dimensões das estruturas do crânio e da face. Em odontologia, refere-se a certa combinação de medidas angulares e lineares desenvolvidas para o traçado de radiografias laterais e frontais do complexo craniofacial. É utilizada para avaliar o crescimento e o desenvolvimento craniofaciais de forma longitudinal, bem como auxiliar imesamente na determinação da natureza da resposta ao tratamento ortodôntico.

Hemograma

Hemograma é um exame realizado que avalia as células sanguíneas de um paciente, ou seja, as da série branca e vermelha, contagem de plaquetas, reticulócitos e índices hematológicos. O exame é requerido pelo médico para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença. Vale salientar que a expressão "Hemograma Completo" é de certa maneira redundante, já que todo e qualquer Hemograma (isto é, série vermelha, branca e plaquetária), exceto por erro do laboratório, é completo.
As células circulantes no sangue são divididas em três tipos: células vermelhas (hemácias ou eritrócitos), células brancas (ou leucócitos) e plaquetas (ou trombócitos).

14 de maio de 2009

Mielograma


O mielograma é um dos exames para avaliação da medula óssea. Como a medula óssea está localizada anatomicamente no interior dos ossos, o mielograma é realizado através de uma punção óssea, seguida de aspiração, sendo realizada sob anestesia local (pode-se também usar sedação e/ou analgesia sistêmica). Os ossos mais abordados são o ilíaco, o esterno e a tíbia (este último em crianças). Outro exame que complementa a avaliação da medula óssea é a biópsia de medula (BMO), realizada através de técnica semelhante. Entretanto, a BMO é contra-indicada no esterno, sendo o local preferencial a crista ilíaca posterior, localizada na pelve.

Nasofaringoscopia

Nasofaringoscopia é um exame realizado utilizando-se um endoscópio, o qual permite a visibilização das fossas nasais, rinofaringe, orofaringe, hipofaringe e laringe supraglótica, glótica e subglótica, podendo incluir a porção superior da traquéia. Pode ser feito com o seu anestesia tópica, e o paciente geralmente fica sentado.

Histerosalpingografia


Histerosalpingografia é um exame de raio X do útero e das trompas uterinas, com a utilização de contraste iodado que é injetado no interior do útero através de uma cânula. Serve para diagnosticar malformações, doenças da cavidade uterina e do interior das trompas. Sua principal indicação está correlacionada com a infertilidade e é o melhor método para diagnosticar obstrução das trompas.

Laringoscopia


A Laringoscopia é um procedimento realizado para diagnosticar doenças da laringe. Tal exame é realizado sob anestesia tópica da faringe e da laringe supraglótica. O procedimento é realizado através da boca, com o paciente sentado, permitindo o diagnóstico das doenças da cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e da laringe, em especial das pregas vocais. Desta forma vê-se detalhadamente as estruturas da laringe, em busca de lesões orgânicas ou funcionais.

As crianças permitem, na maioria das vezes, a realização da laringoscopia com maior facilidade. Eventualmente a laringoscopia pode não ser tolerada por náuseas ou resistência do paciente. Nesta eventualidade pode ser feita a FIBRONASOFARINGOLARINGOSCOPIA. Saliente-se que a tolerância à laringoscopia ultrapassa a 95%.

No caso de exame visualizado por monitor, o exame recebe o nome de videolaringoscopia. A gravação em fita de vídeo é importante para o médico assistente e para o fonoaudiólogo, pois permite acompanhar a evolução do tratamento.

Esofagograma


Esofagograma é um procedimento radiológico comum para o exame da faringe e do esôfago, utilizando um contraste radiopaco. Ocasionalmente, um contraste negativo ou radiotransparente pode ser usado.

É um exame contrastado que observa todo o esôfago proximal, medial e distal. Estuda também a faringe e a parte proximal do sistema digestivo. O contraste radiopaco utilizado é o bário e o objetivo maior do exame é estudar radiograficamente a forma e a função da deglutição na faringe e no esôfago.

Colonoscopia


Indicações

A Colonoscopia é feita para detectar as causas de:

Somente o profissional médico (Gastroenterologista,colo-proctologista e colonoscopista), devidamente treinado e capacitado para utilizarem com segurança o método.

Procedimento

O procedimento é realizado numa sala do Centro Cirúrgico, sob sedação, com a presença do anestesista. Para isto, é necessário consulta prévia (ou não, conforme o Centro Clínico onde irá realizar o exame) com o anestesista e a enfermeira, que lhe dará informações detalhadas sobre as restrições alimentares e o preparo do cólon, ou ir à Clínica buscar a Peparação que deverá ser feita um dia antes do exame. O cólon (intestino) deverá estar totalmente limpo para a realização do procedimento (cada Clínica ou Ordem tem o seu procedimento).

O exame consiste na introdução, vagarosa, de um tubo flexível (Colonoscópio) através do intestino grosso. O procedimento dura, em média, 15 a 20 minutos.

Precauções

Para um exame seguro, o cólon deve estar completamente limpo. Portanto, siga as orientações da enfermeira com rigor.

A maioria dos medicamentos de uso habitual deve ser usado como de costume, porém, alguns podem interferir no preparo ou no próprio exame. É importante informar os médicos quais os medicamentos que costuma usar, como aspirina, medicações para artrite, anticoagulantes, insulina e produtos contendo ferro, bem como alergias a medicamentos, doenças pulmonares e/ou cardíacas.

O paciente deverá estar acompanhado no dia do exame.

Após o exame ser-lhe-á dado atenção em local apropriado, (sala de recuperação pós-anestésica), até que todos os efeitos da medicação tenham passado. A Colonoscopia é geralmente bem tolerada e raramente causa dor. Poderá ocorrer sensação de pressão, inchaço ou cãibra em alguns momentos após o exame, que desaparecem em seguida. A sua dieta será liberada, a não ser que lhe sejam dadas outras orientações.

O médico informá-lo-á sobre o resultado do exame, logo após à sua realização. Em caso de realização de biópsias, o Serviço de Atendimento ao Cliente informará quando o resultado estiver disponível.

Cuidados Após o Procedimento

  • Não dirigir nenhum tipo de veículo automotivo, por um período de 12 horas
  • Não retornar ao trabalho, caso seja sedado
  • Não retornar para casa sem acompanhamento

Terapia da fala

O que é a Terapia da fala?

É o serviço de saúde a que compete a prevenção, avaliação/diagnostico, tratamento e estudo científico da comunicação humana e suas perturbações, considerando que esta engloba todas as funçes associadas é compreensivo e expressão da linguagem oral e escrita, assim como todas as formas de comunicação não-verbal.

Intervenção em Terapia da Fala:

Objectivo: Promover a eficácia comunicativa da pessoa (criança ou adulto) no seu meio social, educacional e profissional, tendo em consideração quer as suas características pessoais, quer as do meio envolvente.

Tipos: A intervenção poderá ser directa, junto da pessoa com perturbação da comunicação e/ou indirecta, através da troca de estratégias com os seus familiares e outros com os quais conviva frequentemente. A terapia potencializada quando realizada em parceria com outros profissionais.

Etiologia das perturbações da comunicação: A capacidade de comunicar eficazmente poderá ser comprometida em qualquer idade, fruto de causas inatas (ex. surdez, deficiência mental, etc.) ou adquiridas (ex. lesão cerebral por a.v.c., etc.).

Sinais de risco:

Em idade pré-escolar

- Durante o 1º ano de vida é um bebé silencioso, não brincando através de jogos vocais;
- Aos 2 anos ainda não fala ou só produz vogais;
- Aos 3 anos não produz uma frase completa, e/ou tem dificuldades em compreender pedidos/recados), e/ou não acompanha as outras crianças da mesma idade (ex. tem dificuldade em aprender as canções ensinadas);
- Aos 4/5 anos o seu discurso é pouco estruturado, sendo só compreendido pelos pais.

Em idade escolar

- Tem problemas de rendimento escolar;
- Omite ou troca sons nas palavras;
- Tem dificuldade em associar o som á letra correspondente e vice-versa;
- Não realiza, sem ajuda, as tarefas propostas;
- Tem dificuldades de interacção com os colegas (ex. os colegas não o entendem).

Em adultos

- rouquidão persistente;
- Necessidade de esforço para falar;

Demora em produzir som;
- Substituição de sons ou palavras;
- Dificuldade actual em compreender o que lhe é dito ou em expressar-se coerentemente, quando no passado não evidenciava essas dificuldades.

Pulsação arterial é o ciclo de expansão e relaxamento das artérias do corpo. Pode ser percebido facilmente em regiões específicas do corpo, sendo útil na abordagem de emergência. A pulsação corresponde às variações de pressão sangüínea na artéria durante os batimentos cardíacos. As pressões arteriais máxima e mínima podem ser detectadas nas artérias do braço e medidas com um aparelho chamado esfigmomanômetro. Algumas veias também podem ter a pulsação percebida, porém são mais raras.

Pulso da Artéria Braquial

O pulso da artéria braquial é difícil de ser medido. É necessário empurrar o músculo bíceps lateralmente para sentirmos a pulsação.

Pulso da Artéria Poplítea (parte posterior da perna na altura do joelho)

É muito difícil de ser medido pois a artéria poplítea está muito profunda.

Pulso da Artéria Carótida Comum

É facilmente medido o pulso no lado do pescoço. Essa medição é usada rotineiramente por equipes de emergência durante a Reanimação Cardiorrespiratória. A ausência do pulso nessa região indica uma parada cardíaca.

7 de maio de 2009

Holter

O que é e para que serve?
O Holter é o registo continuo de 24 horas do seu electrocardiograma, durante a sua actividade diária normal. Destina-se a detectar anomalias intermitentes e a correlacionar os seus sintomas com eventuais alterações do electrocardiograma.

É necessária alguma preparação?
Não é necessária qualquer preparação. Somente deve levar roupas largas de preferência com botões à frente o que facilitará a aplicação do equipamento assim como o seu transporte durante o dia.

Como é feito?
A ligação é efectuada por um técnico especializado. O tórax é desengordurado com álcool ou éter podendo ser necessário rapar alguns pelos nos homens. Os eléctrodos são aplicados e ligados através de fios ao registador que será transportado à cintura numa bolsa apropriada. É fornecido um diário para preenchimento. Durante as 24 horas deve fazer a sua vida normal excepto tomar banho e deve seguir as instruções dadas pelo técnico. Após as 24 horas deve voltar à clinica para lhe ser retirado o equipamento. Será analisado pelo técnico com o auxilio de um programa de computador e revisto pelo médico cardiologista.

Quanto tempo demora?
Demora aproximadamente 10 a 15 minutos a aplicar o registador e menos de 5 minutos a removê-lo. O relatório pode demorar alguns dias a elaborar.
Envolve algum risco?
É um exame completamente seguro sem qualquer risco. Alguns doentes são sensíveis ao adesivo dos eléctrodos mas não é habitual haver reacções alérgicas importantes.