Eletrocardiógrafo

Sinônimos: Eletrocardiógrafo, ECG

Descrição Técnica: Eletrocardiógrafo portátil utilizado para realização de exames
de ECG de diagnóstico e impressão nas 12 derivações padrão,
para uso em pacientes adultos e pediátricos, em ambientes
ambulatoriais.

Características Técnicas/Acessórios: Além da descrição básica, deve conter características e/ou
informações referentes a(o): Operar no modo manual e
automático; Possibilitar a seleção de três níveis de
sensibilidade; Possuir filtro de ruído da rede AC (60 Hz);
Possuir proteção contra desfibrilação (entrada flutuante);
Possuir indicação visual e/ou sonora de eletrodo solto; Possuir
bateria interna recarregável, bem como indicação de bateria
fraca; Possuir sinal para calibração; Possuir resposta de
freqüência de 0,05 a 100 Hz; Possuir controle de velocidade de
impressão; Possuir impressão com registro que indiquem data,
hora, freqüência cardíaca, velocidade, amplitude, derivação,
atuação do filtro 60 Hz e proteção contra descarga do
desfibrilador; Possibilitar impressão dos tipos:Cabeça Térmica,
Estilete Térmico ou Caneta. Acessórios básicos: Gel; Carro
para acomodação e transporte do equipamento; Cabo de
alimentação para rede elétrica (2P+T), segundo normas ABNT;
Cabo de aterramento; Cabo de paciente (conectores tipo garra
ou pino banana): 05 Vias; 10 Vias. Eletrodos precordiais tipo
pêra: Pequenos, para exames em crianças; Grandes, para
exames em adultos. Eletrodos de extremidades: Tipo
Clip(adulto); Tipo Braçadeira (infantil). Papel para exames:

Bobina (Térmico); Sanfonado (Térmico); Folha avulsa

(A4/Carta).
Necessidades especiais de infra-estrutura: Instalação elétrica com aterramento confiável.

Observações: Não se aplica.

Potência: 45W

Parâmetro: 1 a cada 20.000 habitantes (Portaria GM 544/01)

PNEUMOLOGIA

O que é ?

A Pneumologia é uma especialidade médica que abrange o estudo do aparelho respiratório.

Aqui pode encontrar uma breve descrição dos exames de Pneumologia que realizamos.

• Espirometria simples com ou sem prova da broncodilatação

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  É um exame funcional respiratório indicado, entre outros, na avaliação pré-operatória, asma brônquica, bronquite crónica e outras doenças do aparelho respiratório.
  
  
• Curva débito-volume

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  É um exame funcional respiratório indicado, entre outros, na avaliação pré-operatória, asma brônquica, bronquite crónica e outras doenças do aparelho respiratório.
  
  
• Estudo das resistências das vias aéreas

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  É um exame funcional respiratório indicado, entre outros, na avaliação pré-operatória, asma brônquica, bronquite crónica e outras doenças do aparelho respiratório.
  
  
• Estudo polissonográfico

NEUROFISIOLOGIA

O que é ?

A Neurofisiologia é uma sub-especialidade médica que abrange o estudo da fisiologia do sistema nervoso de pessoas em que o seu funcionamento se presume poder estar alterado, com vista ao estabelecimento de um eventual diagnóstico de doença neurológica.

Aqui pode encontrar uma breve descrição dos exames de Neurofisiologia que realizamos.
Para obter mais detalhes sobre cada exame, faça clique sobre a respectiva descrição.

• Electromiografia

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  Este exame é executado por Médicos neurofisiologistas que após reconhecimento desta subespecialização pela Ordem dos Médicos, podem examinar os doentes.
  
  A electromiografia é um exame difícil e no qual, os valores encontrados durante a execução do exame devem ser interpretados face à situação clínica do doente, pelo qual é importante que o médico que realiza o exame tenha experiência clínica em doenças neuro-musculares.
  
  A electromiografia (EMG) é o exame que identifica as doenças neuro-musculares, dando informação sobre as características funcionais das raízes, plexos nervosos, nervos periféricos, placa neuromuscular e músculo.
  
  O exame consiste na estimulação eléctrica dos nervos periféricos, com estímulos de pequenas intensidade e curta duração, quase sempre bem tolerados por adultos e mesmo crianças. Eléctrodos superficiais são quase sempre utilizados para estimulação e registo das respostas nos músculos ou ao longo dos nervos.
  
  Por vezes é necessário introduzir uma pequena agulha nos músculos, pedindo ao doente uma certa contracção do músculo, para avaliar as suas características eléctricas. Isto é indispensável em algumas situações, mas é quase sempre bem tolerado pelos doentes.
  
  A duração aproximada é de 30 minutos, embora este não seja um dado preciso.
  
  O único risco que existe é o de um pequeno hematoma, transitório.
  O exame é efectuado com agulhas descartáveis.
  Não requer preparação, mas é importante evitar cremes sobre a pele para facilitar os estudos de condução dos nervos.
  
  O tipo de informação obtida pela electromiografia não é possível obter apartir de outro exame, quer de imagem ou análises. O EMG avalia a função do nervo ou do músculo, ou ainda da transmissão entre ambos, e este estudo da função pode ser apenas efectuado por este exame.
  
  
• Electroencefalograma

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  É um exame que serve para detectar qualquer actividade eléctrica do cérebro.
  
  As células do cérebro comunicam entre si produzindo pequenos impulsos eléctricos. Na realização de um EEG colocam-se os eléctrodos no couro cabeludo sobre múltiplas áreas do cérebro para detectar e registar padrões da actividade eléctrica e pesquisar qualquer anomalidade.
  
  São colocados discos metálicos planos em diferentes sítios do couro cabeludo, os quais são fixados com um creme adesivo. Os eléctrodos são ligados por meio de cabos a um amplificador de sinal e a um equipamento de registo.
  
  O equipamento de registo converte os sinais eléctricos numa série de linhas ondeadas, as quais são impressas num papel quadriculado. O utente sujeito a este exame deve permanecer sem se mover e com os olhos fechados, uma vez que o movimento pode alterar os resultados. Por vezes há necessidade de pedir ao utente que realize determinadas acções como respirar profunda e rapidamente por alguns minutos ou olhar para uma luz brilhante e cintilante.
  
  No dia anterior ao exame, o cabelo deve ser lavado de preferência com sabão e não se deve aplicar amaciadores, laca, gel ou qualquer tipo de gordura.
  
  É possível que o médico suspenda algum tipo de medicação, mas o utente nunca deverá mudar ou deixar de tomar algum medicamento por iniciativa própria.
  
  Deve evitar-se o consumo de alimentos que contenham cafeína nas 8 horas que precedem o exame.
  
  O exame não causa nenhum incómodo, apesar da colocação dos eléctrodos na cabeça (que pode causar alguma estranheza) este só registam a actividade e não produzem nenhuma sensação.
  
  Este tipo de exame (EEG) é utilizado para diagnosticar a presença e tipo de crises convulsivas, para pesquisar as causas da confusão e para avaliar as lesões da cabeça, tumores, infecções, deficiências degenerativas e alterações metabólicas que afectam o cérebro. Também é utilizado para avaliar distúrbios do sono e para investigar períodos de perda de conhecimento. Nos hospitais é usado para a confirmação da morte cerebral de um paciente em estado de coma.
  
  Não pode ser utilizado para «Ler a mente», medir a inteligência, nem para diagnosticar um atraso mental.
  
  O procedimento é muito seguro, não havendo grandes riscos. No caso de o paciente sofrer de crises convulsivas, é possível que as luzes cintilantes ou uma hiperventilação provoquem uma convulsão, mas nestes casos o Médico, que assiste sempre o exame, está preparado para lidar com a situação e cuidar do paciente.
  
  
• Criptotetania

GASTRENTEROLOGIA

O que é ?

A Gastrenterologia é uma especialidade médica que abrange o diagnóstico, estudo complementar e tratamento, designadamente endoscópico não cirúrgico, das doenças do aparelho digestivo.




No RXmed os exames de Gastroenterologia são realizados por endoscopia convencional, ou seja efectuados com o auxílio de um aparelho flexível, sendo a observação feita através de uma câmara de vídeo (videoendoscopia) localizada na sua extermidade juntamente com uma luz própria, permitindo observar estômago, esófago, partes iniciais e finais do intestino delgado, cólon e o recto.

Aqui pode encontrar uma breve descrição dos exames de Gastrenterologia que realizamos.
Para obter mais detalhes sobre cada exame, faça clique sobre a respectiva descrição.

• Endoscopia Digestiva Alta

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  A endoscopia alta pode ser também designada de esofagogastroduodenocospia (EGD), gastroscopia, endoscopia gastrointestinal alta ou panendoscopia, consiste na visualização directa do revestimento interno da porção superior do tracto digestivo alto com o auxílio de um fibro-endoscópio (tubo flexível com lentes e sistema de luz próprio). Através deste exame pode-se observar o esófago, estômago e o duodeno (porção inicial do intestino delgado). É importante para o diagnóstico de doenças destas porções do tubo digestivo, como as úlceras, tumores, esofagite e gastrite, que podem ser responsáveis por muitos sintomas como a azia, dificuldade de deglutinação de alimentos, dores abdominais, naúseas, vómitos, má digestão.
  
  O utente tem de se apresentar para o exame com jejum apropriado, tendo seguido as instruções dadas quando da marcação do exame. Estas condições devem ser confirmadas pelo próprio antes de se iniciar o exame. É efectuada uma breve história clínica nos doentes mais idosos e debilitados para se determinarem factores de risco para o exame.
  
  O exame é breve sendo precedido de uma anestesia local da garganta através de um “spray” anestésico, após o qual o utente é deitado numa posição confortável.
  
  A introdução do endoscópio (tubo de aproximadamente 9 mm de diâmetro) não interfere com a respiração, nem provoca dor, nem mesmo nos casos em que for necessário recolher tecido para biópsia. o endoscópio passa através da boca e a seguir, do esôfago, estômago e duodeno. Em alguns utentes pode causar desconforto. Excepcionalmente o reflexo exacerbado do vómito e/ou tosse impede a realização do exame (mesmo após sedação com 5-10 mg de diazepam por via oral).
  
  Uma sensação de falta de sensibilidade na garganta pode manter-se por alguns minutos após a realização do exame, devido à anestesia local, durante esse período não deverão ser ingeridos alimentos. Poderão ocorrer pequenos traumatismos na garganta sem relevância de maior.
  
  
• Colonoscopia Total (Baixa)

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  A Coloscopia (ou Colonoscopia) é um exame destinado a examinar a totalidade do intestino grosso (cólon) e eventualmente obter fragmentos de tecidos para biópsia, extracção de pólipos ou outro tipo de intervenções. O método radiológico alternativo é o clister opaco, que no entanto tem menor acuidade diagnóstica e não permite a realização de biópsias ou a extração de pólipos.
  
  É importante para o rastreio e diagnóstico precoce de lesões malignas ou pré-malignas, sendo eficaz para a análise das causas de sintomas como a perda de sangue nas fezes ou determinados tipos de diarreia.
  
  A Colonoscopia Total cobre a totalidade do cólon (recto, cólon sigmóide, cólon descendente, cólon transverso, cólon ascendente e cego)
  
  A duração do exame variável (média estimada de 20 a 30 minutos) e é executado após inspecção anal e realização de toque rectal. O aparelho progride lentamente com ligeiro desconforto na maioria dos casos, mas excepcionalmente pode despertar dor intolerável motivando sua interrupção (exames a repetir sob sedo-analgesia). Em doentes com doenças cardiovasculares (ex. arritmias, valvulopatia, isquemia) a realização de colonoscopia apresenta riscos acrescidos. A sigmoidoscopia e colonoscopia esquerda são exames em regra mais bem tolerados e sujeitos a menores riscos do ponto de vista técnico e cardiovascular. .
  
  O utente tem de se apresentar para o exame com o intestino completamente limpo tendo seguido as instruções dadas quando da marcação do exame. Esta condição deve ser confirmada pelo próprio antes de se iniciar o exame. É colhida ainda uma breve história clínica de modo a conhecer-se antecipadamente situações associadas a maior risco de complicações durante o exame que vai ser efectuado.
  
  
• Colonoscopia Esquerda

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  A Coloscopia (ou Colonoscopia) é um exame destinado a examinar a totalidade do intestino grosso (cólon) e eventualmente obter fragmentos de tecidos para biópsia, extracção de pólipos ou outro tipo de intervenções. O método radiológico alternativo é o clister opaco, que no entanto tem menor acuidade diagnóstica e não permite a realização de biópsias ou a extração de pólipos.
  
  É importante para o rastreio e diagnóstico precoce de lesões malignas ou pré-malignas, sendo eficaz para a análise das causas de sintomas como a perda de sangue nas fezes ou determinados tipos de diarreia.
  
  A Colonoscopia Esquerda cobre apenas a parte esquerda do cólon (recto, cólon sigmóide e cólon descendente).
  
  A duração do exame variável (média estimada de 20 a 30 minutos) e é executado após inspecção anal e realização de toque rectal. O aparelho progride lentamente com ligeiro desconforto na maioria dos casos, mas excepcionalmente pode despertar dor intolerável motivando sua interrupção (exames a repetir sob sedo-analgesia). Em doentes com doenças cardiovasculares (ex. arritmias, valvulopatia, isquemia) a realização de colonoscopia apresenta riscos acrescidos. A sigmoidoscopia e colonoscopia esquerda são exames em regra mais bem tolerados e sujeitos a menores riscos do ponto de vista técnico e cardiovascular. .
  
  O utente tem de se apresentar para o exame com o intestino completamente limpo tendo seguido as instruções dadas quando da marcação do exame. Esta condição deve ser confirmada pelo próprio antes de se iniciar o exame. É colhida ainda uma breve história clínica de modo a conhecer-se antecipadamente situações associadas a maior risco de complicações durante o exame que vai ser efectuado.
  
  
• Fibrosigmoidoscopia (Meio)

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  A fibrosigmoidoscopia (também chamada de sigmóidoscopia flexível pansigmoidoscopia) é um exame que permite o estudo do recto e sigmóide (o último segmento do cólon). O exame é bem tolerado pelo doente e raramente causa dor. Pode ocorrer uma ligeira sensação de replecção intestinal porque é necessário introduzir algum ar no intestino durante o exame. Pode-se realizar remoção de algum fragmento de tecido para posterior biópsia, caso o médico endoscopista considere relevante.
  
  Este último exame não apresenta grandes riscos para o utente, sendo também importante para o rastreio e diagnóstico de lesões malignas ou pré-malignas, sendo bastante eficaz para encontrar as causas de certos sintomas, como a perda de sangue vermelho vivo nas fezes.
  
  O utente deve apresentar-se para o exame com a porção do intestino a estudar bem limpa tendo seguido as instruções dadas quando da marcação do exame.
  
  Entre cada utilização do endoscópio, a instrumentação é sujeita a uma rigorosa desinfecção, eliminando qualquer possibilidade de risco de contágio de doenças infecto-contagiosas.
  
  
• Anuscopia
• Enteroscopia
• Polipectomia do Tubo Digestivo

CARDIOLOGIA / EXAMES REALIZADOS

Aqui pode encontrar uma breve descrição dos exames de Cardiologia que realizamos.
Para obter mais detalhes sobre cada exame, faça clique sobre a respectiva descrição.

• Electrocardiograma

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  Para realizar a sua função, o coração dispõe de um sistema eléctrico que faz com que a contracção das diferentes cavidades cardíacas se dê de forma sequencial, permitindo que o sangue passe das aurículas para os ventrículos e dos ventrículos para os grandes vasos, e faça a sua circulação pelos vários órgãos e sistemas do organismo.
  
  Este sistema eléctrico gera potenciais eléctricos que podem ser detectados utilizando eléctrodos que são colocados à superfície do corpo.
  
  Para o electrocardiograma (ECG) utilizam-se eléctrodos (sistemas que são colocados na pele, em determinadas localizações, para detecção dos potenciais eléctricos produzidos pelo coração).
  
  Por combinação destes eléctrodos obtêm-se «derivações» que correspondem a diferentes formas de analisar o estímulo eléctrico ao longo do ciclo cardíaco.
  
  Em condições especiais, o médico pode utilizar «derivações» acessórias (isto é colocação de eléctrodos noutros pontos do tórax) para a avaliação de algum aspecto específico.
  
  A partir da actividade eléctrica do coração tiram-se conclusões em relação ao estado de funcionamento do coração, como por exemplo:
  
  · presença de alterações do ritmo cardíaco (arritmias);
  · presença de bloqueios na sequência do estímulo eléctrico (bloqueios cardíacos);
  · aumento da dimensão das cavidades cardíacas e da espessura das paredes;
  · evidência de isquemia (irrigação insuficiente) miocárdica;
  
  O electrocardiograma é habitualmente realizado por um técnico de apoio ao cardiologista.
  A elaboração de relatório de electrocardiograma é da responsabilidade do Médico Cardiologista que valoriza os diferentes acidentes (ondas) que ocorrem no ECG.
  
  O ECG não necessita de qualquer preparação especial.
  
  Para que o traçado seja de boa qualidade é necessário um bom contacto dos eléctrodos com a pele pelo que, para a sua realização, é posta uma pasta condutora nos eléctrodos antes de os colocar sobre a pele da pessoa
  
  O ECG não tem quaisquer complicações possíveis.
  
  Não há passagem de corrente eléctrica do aparelho para o corpo, nem emissões de radiação. O exame pode ser repetido múltiplas vezes sem qualquer risco em qualquer pessoa.
  
  O ECG é um exame de muito fácil realização e que permite muita informação importante.
  
  
• Electrocardiograma c/Prova de Esforço

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  A prova de esforço corresponde à realização de um esforço sob vigilância médica, com monitorização clínica e do electrocardiograma (ECG), da tensão arterial e das queixas eventualmente surgidas.
  
  O tipo de esforço a que o utente é sujeito no RXmed., consiste em andar sobre um tapete rolante
  
  Durante a prova de esforço o indivíduo está a realizar permanentemente ECG e avaliação da pressão arterial. A prova de esforço é dada por terminada quando:
  
  o indivíduo não tolera continuar a fazer o esforço;
  surge evidência de doença cardíaca que contra indique a continuação do esforço;
  atinge a frequência cardíaca que permite considerar o teste normal.
  
  Neste exame avalia-se o traçado electrocardiográfico durante o esforço, este exame tem maior valor diagnóstico do que o electrocardiograma em repouso para o diagnóstico de algumas situações cardíacas, nomeadamente aquelas que se costumam manifestar em esforço, como é o caso da doença das artérias coronárias (angina de peito).
  
  Em relação ao ECG standard (em repouso) apresenta vantagens em todas as situações em que as queixas surjam sobretudo em esforço ou relacionadas com situações que possam aumentar a frequência cardíaca da pessoa (como o stress psicológico)
  
  A prova de esforço realiza-se na presença de médicos cardiologistas.
  
  Não é necessária preparação especial para a realização do esforço, no entanto e dado que a prova de esforço corresponde a uma sobrecarga para o organismo, não deve ser realizada nem em jejum, nem após uma refeição.
  
  Deve utilizar-se vestuário confortável que permita o movimento fácil das pernas e calçado confortável.
  
  Durante a realização do esforço há necessidade de estar despido da cintura para cima, para colocação dos eléctrodos para a monitorização (o RXmed dispõem de camisas para serem vestidas durante a prova para que as pessoas, sobretudo as do sexo feminino, estejam mais à vontade).
  
  Nos homens com distribuição pilosa acentuada ao nível do tórax é necessário depilar os locais onde se colocam os eléctrodos.
  
  Dado que a prova de esforço corresponde a uma sobrecarga para o organismo, e também para o coração, existe a possibilidade de complicações cardíacas.
  
  Estas complicações são muito raras e ocorrem sobretudo na presença de doença coronária grave e descompensada ou de arritmias graves.
  
  Esta possibilidade, embora rara, justifica a necessidade de que o local esteja equipado com as condições para reanimação cardiovascular.
  
  Existe um conjunto de contra-indicações para a realização da prova de esforço, pelo que o médico, antes de iniciar a prova, verifica a sua existência.
  
  A interpretação dos resultados da prova de esforço é da responsabilidade do cardiologista.
  
  Com estes resultados o médico assistente (cardiologista ou não) irá integrar estes dados na restante informação clínica para chegar a um diagnóstico.
  
  
• Ecocardiograma

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  Ecocardiografia (Ecocardiograma e Eco Doppler) são áreas sub-especializadas dentro da Ultrassonografia (Ecografia). Estes exames são realizados por um Médico Especialista em Cardiologia.
  
  Consiste na aplicação cardíaca dos ultra-sons. Trata-se de um exame que permite realizar a observação cardíaca em tempo real, e em que associado à técnica Doppler, torna possível uma avaliação dinâmica de fluxos cardíacos.
  
  Esta tecnologia derivada dos ultra-sons (Eco-Doppler) permite avaliar o fluxo do sangue dentro dos vasos arteriais e venosos em vários pontos do corpo (abdómen, membros, carótidas), sendo portanto, utilizada para determinar e quantificar a permeabilidade desses vasos em tempo real.
  
  Este exame tem largas aplicações no sistema circulatório, arterial e venoso, tanto a nível do abdómen, como dos vasos do pescoço e dos vasos dos membros superiores e inferiores, com particular relevância nos estudos do fluxo carotídeo, do fluxo arterial dos membros inferiores e vasos abdominais, e no estudo das insuficiências venosas dos membros inferiores.
  
  
• M.A.P.A. (medição ambulatória da pressão arterial)

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  A MAPA serve para obter múltiplos valores da tensão arterial ao longo de um período de 24 horas, em que a pessoa tem toda a sua rotina habitual, para além dos níveis tensionais durante o sono. A MAPA corresponde à colocação de uma braçadeira semelhante à utilizada para a determinação da tensão arterial que é ligada a um aparelho que funciona como registador dos valores medidos.
  
  Este exame não carece de qualquer preparação especial.
  
  A grande vantagem da realização da MAPA está na possibilidade de se obter um grande conjunto de medições da tensão arterial nas circunstâncias da vida normal e ainda de avaliar os níveis de tensão arterial durante o sono.
  
  
• Holter